No dia 19 de junho é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro. Para prestigiar nossas obras e curtir o friozinho do final de semana com bons filmes, separamos alguns títulos da atualidade que têm sido bem falados e que vale a pena conferir:
O menino e o mundo: O filme de animação ficou recentemente bem conhecido por ter sido indicado ao Oscar deste ano. Embora seu visual o faça parecer voltado ao público infantil, seu foco é, na realidade, uma crítica à vida moderna. Trata-se da história de um menino que deixa sua aldeia para ir em busca de seu pai e, na trajetória de seu autodescobrimento, depara-se com uma porção de seres estranhos e acaba por descobrir a desigualdade social.
Nise – o coração da loucura: Baseado em uma história real, o filme, estrelado por Glória Pires e grande elenco, conta como a Dra. Nise da Silveira revolucionou a medicina psiquiátrica com amor e arte, ao se recusar a adotar métodos como eletrochoque e a lobotomia no tratamento dos esquizofrênicos de um hospital do Rio de Janeiro e assumir o abandonado setor da Terapia Ocupacional. É, sem dúvida, um retrato de como a mente humana pode se revela surpreendente.
Que horas ela volta: O filme retrata a desigualdade social de forma exemplar e desperta a reflexão sobre uma relação vista no Brasil como normal e livre de preconceito: a relação entre doméstica e patrão. Regina Cazé dá um show de interpretação genuína na pele de Val – uma pernambucana que vai para São Paulo, deixando sua filha aos cuidados do avô. Val trabalha por mais de uma década com uma família de classe alta, sendo considerada como “parte da família”. Mas dorme em um quartinho, faz as refeições na cozinha, nunca colocou o pé na piscina, dentre outras coisas que se tornam gritantes quando sua filha vem para São Paulo para estudar e percebe o mundo segregacionista que na realidade sua mãe vive.
O Escaravelho do diabo: Adaptação do clássico literário juvenil, o filme se dá por uma série de assassinatos, em que as vítimas – sempre ruivas – recebem, antes de morrer, um misterioso pacote contendo um escaravelho. A versão brasileira manteve uma boa história, apesar de fazer pequenas mudanças no texto original.
Reza a lenda: Chamando atenção por sua fotografia e trilha de ótima qualidade, o filme de pura ação tem sido chamado de Mad Max brasileiro. Em uma terra sem lei onde prevalecem os mais fortes, um líder de um bando de motoqueiros armados crê que uma lenda é capaz de devolver a justiça e a liberdade ao seu povo, travando um enredo de luta e perseguição.
CRECI J-1.259
