Acessibilidade em jardins

Para projetar um jardim, um dos diversos fatores que devem ser levados em conta é a acessibilidade. O jardim é um lugar de convívio comum a todos no ambiente externo da casa e, por isso, seu acesso deve ser pensado também para quem tem dificuldades de locomoção como idosos e pessoas com deficiência.

13/05/2014

Acessibilidade em jardins

Para projetar um jardim, um dos diversos fatores que devem ser levados em conta é a acessibilidade.

O jardim é um lugar de convívio comum a todos no ambiente externo da casa e, por isso, seu acesso deve ser pensado também para quem tem dificuldades de locomoção como idosos e pessoas com deficiência.

Um ponto importante são as rampas, que servem para vencer os desníveis. São úteis para cadeirantes, carrinhos de bebês, idosos, cardíacos e outros que não possam fazer muito esforço, subindo escadas.

Para construir uma rampa é preciso considerar os seguintes fatores:

• Deve haver sinalização com piso tátil;

• Inclinação máxima de 6% do comprimento da rampa;

• Largura mínima de 1 m e 20 cm;

• Corrimão duplo em ambos os lados;

• Ter dois segmentos de rampa quando o desnível tiver mais de 1 m e 50 cm de comprimento;

• Ter patamares no início e no fim de cada segmento;

• O piso deve ser antiderrapante.

Para o cadeirante pode-se usar também plataformas elevatórias que os permitam alcançar níveis diferentes do terreno da casa. Até para o uso da piscina já existem cadeiras elevatórias, ou elevadores aquáticos, que permitem a imersão na água com conforto e segurança.

Alças junto aos bancos do jardim propiciam maior segurança e facilidade para locomoção e permitem que cadeirantes se desloquem da cadeira para o banco, e vice-versa, com maior sustentação.


Nas residências com deficientes visuais, por exemplo, é importante ter alguns cuidados para dar a eles mais segurança e maior possibilidade de aproveitar o local:

• Piso com texturas diferentes como grama e seixos, para viabilizar o toque dos jardins com os pés;

• Piso tátil, que pode ser de dois tipos: alerta – conhecida pelo formato de bolinhas que alerta a existência de um obstáculo à frente –, e direcional – que possui linhas verticais e serve para orientar o trajeto, devendo ser usada em áreas de circulação.

• Canteiros com altura que lhes permitam sentir as plantas estando em pé. Geralmente fica em torno de 0,80 cm a 1m e 20 cm.

Além de rampas, pisos e corrimões os fatores sensoriais também devem ser levados em conta para que esses jardins sejam melhores desfrutados. Eles nos permitem experimentar as mais variadas sensações ao entrarmos em contato com as diversas expressões da natureza, seja por meio da visão – com a exuberância das cores - , audição – com o repuxo das águas - , tato – pelas texturas das plantas - e olfato, com o aroma das espécies.

Veja algumas dicas de plantas para aguçar os sentidos:

Olfato: Pode ser estimulado por plantas e ervas aromáticas que serão sentidas pelo perfume como: jasmins, murta, manjericão, arruda, hortelã, manacá, alfazema, lírio entre outras.

Tato: Plantas com texturas diferentes podem ser utilizadas para que possam ser sentidas ao tocá-las. Opte por suculentas ou folhagens com texturas mais lisas ou mais rugosas. Quando se tem um deficiente visual em casa, é muito importante que as plantas não tenham espinhos e que não sejam tóxicas.

Audição: O som pode ser explorado com o uso da água em cascatas ou chafarizes o que possibilita a sensação de frescor e tranquilidade.

Mesmo que na família não haja ninguém com essas características, é válido pensar na possibilidade de receber visitas que poderão se beneficiar de alguns desses cuidados. Pense a respeito ao projetar o seu jardim e permita um acesso mais agradável e possível para todos.



 
Fonte: http://momentum.com.br/como-construir/dicas-de-paisagismo/acessibilidade-em-jardins.fss

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